Gurdjieff in Kashgar

Gurdjieff em Kashgar (Início de 1900)

A Parte IV de O Buscador da Verdade retrata um momento de impasse no desenvolvimento de Gurdjieff. Depois de uma década a procura da verdade, ele veio a compreender o valor da lembrança de si – de reter um senso de “Eu estou aqui” sempre e em qualquer lugar – mas ele não consegue fazer isso. Ele percebe que a não ser que encontre algo para constantemente lembrá-lo, o fluxo de associações mentais irá sempre levá-lo a esquecer. Ele percebe que tal despertador pode apenas vir de dentro, ao sacrificar um traço principal de sua psicologia. “A questão surge”, ele conclui, “o que está contido na minha presença em geral que, se eu remover isso de mim, sempre me lembraria disso?”i

Nossa psicologia se presta a tal sacrifício. Enquanto somos uma multiplicidade de cérebros com uma multiplicidade de impulsos, todos convergem em um único ponto. “Nossas emoções habituais, o modo como pensamos, o que inventamos”, explicou Peter Ouspensky “tudo gira em torno de um eixo e esse eixo é o traço principal”.ii Determine um alarme para esse eixo e você dará corda em um relógio que fielmente te lembrará a cada volta.

Gurdjieff in Kashgar

Gurdjieff em Kashgar (Início de 1900)

Gurdjieff no Tibete

A compreensão de Gurdjieff sobre a necessidade de um fator de lembrança permanente acontece durante sua estadia de dois anos no Tibete, em 1902-1904. Aqui, numa disputa entre duas tribos, ele é atingido por uma bala perdida e passa alguns meses convalescendo. Sob uma dor severa, ele examina seus esforços em aplicar o que aprendeu em sua busca pela verdade até agora, e fica profundamente desapontado.

Aqui no Tibete, Gurdjieff provavelmente teria conhecido um ensinamento que retrata a psicologia humana como uma roda com um traço principal em seu eixo: A Roda da Vida Tibetana. Essa apresentação veio do próprio fundador do Budismo, Gautama Buddha. Quando ele deu seu primeiro sermão em Varanasi no Norte da Índia, ele teria desenhado uma roda na areia que ilustrava a raíz da ignorância humana e sofrimento: o ciclo do samsara. Essa lição veio a ser conhecida como o Giro da Roda da Lei, e a roda se tornou o símbolo do ensinamento de Buddha.

A Roda da Vida

Uma tangka tibetana do século XIX retrata a Roda do Dharma dois milênios e meio depois que Buda a desenhou na areia. Como uma bola de neve, a roda acumulou camada após camada de elaboração. A impressão mais marcante desta composição é Yama, o senhor da morte vermelho-fogo que abraça a roda com suas pernas, braços e dentes. Qualquer que seja a vida humana, ela é moldada e tornada pequena pela morte.

A roda psicológica de Buda é composta por quatro círculos concêntricos. O primeiro é um eixo que carrega três animais em um fundo vermelho. O segundo mostra oito monges subindo e descendo. O terceiro é dividido em seis mundos densamente povoados. E o quarto cria o aro com doze cenas ovais. Ao examinar a característica principal, nossa principal preocupação nesta roda é seu eixo.

Wheel of Dharma

Roda do Dharma

Wheel of Dharma

Roda do Dharma

Ganância, Raiva e Ignorância

“As pessoas atormentadas pelo desejo circulam sem parar, como uma lebre enredada em uma rede, portanto, que o monge que deseja se libertar da paixão abandone o desejo”, diz o Dhammapada. E, de fato, nós achamos o desejo no centro da Roda da Vida Tibetana. No seu eixo são apresentados um galo, um porco e uma cobra, significando desejo, ignorância e ódio, respectivamente – para sempre perseguindo um ao outro. Esses são as três características que dão moção a roda vida inconsciente. Aquele que deseja parar de “girar em círculos” deve desafiá-las. Esse ciclo vicioso diretamente reflete seu equivalente na psicologia humana. O traço principal de uma pessoa é tal que nunca pode ser apaziguado. Ele gira em círculos sem fim, dando energia a psicologia inteira de uma pessoa.

A psicologia humana tem camadas – assim como a Roda Tibetana. Temos que primeiro descascar as camadas exteriores antes de conseguirmos acessar o eixo. Isso demanda observação extensiva de si mesmo e de outros para entender o princípio do traço principal. Em última análise, é considerado uma fraqueza, não porque é necessariamente uma má característica. Em fato, o traço principal pode com frequência ser aparentemente nobre: uma autodisciplina rigorosa, um desejo profundo pela justiça moral ou uma inclinação a considerar a necessidade dos outros. O que o faz nossa fraqueza principal é nossa relação com ele. É o último atributo de nossa identidade ilusória que nós estaremos dispostos a desistir. Nós nos orgulhamos nele, lutamos para mantê-lo vivo e aproveitamos qualquer oportunidade para manifestá-lo.

“Pensando e pensando”, continuou Gurdjieff enquanto examinava seu trabalho interior, “eu cheguei a uma conclusão que se eu intencionalmente parasse de usar o poder excepcional em minha posse… de telepatia e hipnotismo… então sem dúvida sempre e em tudo sua ausência será sentida.”i

Categorizando Traços Principais

[GURDJIEFF] “Um homem não pode encontrar sua própria característica principal, sua falha principal, por si mesmo. Isso é praticamente uma lei. O professor tem que apontar essa característica para ele e mostrar como lutar contra isso. Ninguém mais além do professor pode fazer isso.”iii

Alguns ensinamentos, como a Roda da Vida Tibetana, transmitem a mecanicidade geral da psicologia humana. Outros objetivam esclarecer aspectos específicos dessa mecanicidade. Um desses ensinamentos da Idade Média enfoca o eixo da roda, categorizando os traços principais que a fazem girar. Este ensinamento se inspirou em antigas escolas de filosofia que correlacionavam o comportamento humano com influências planetárias ou, em outras palavras, que mapeavam astrologicamente a psicologia humana.

Lunatic Feature

Lunático

Mercurial Feature

Mercurial

Martial Feature

Marcial

Solar Feature

Solar

Tipos Planetários

As influências planetárias mais dominantes na psique humana foram consideradas os sete luminares celestiais mais visíveis a olho nu: Lua, Mercúrio, Vênus, Sol, Marte, Júpiter e Saturno. Cada um foi associado a um tipo ou caráter psicológico específico, e cada tipo a um traço principal correspondente. Embora não seja mais popular, esse ensinamento foi influente durante seu tempo e trouxe à circulação literária termos como ‘lunático’, ‘mercurial’, ‘venéreo’, ‘marcial’, ‘jovial’ e ‘saturnino’ – termos encontrados em obras convencionais como os escritos de Cervantes e as peças de Shakespeare.

A estrutura dos tipos planetários nos ajuda a ver nosso traço principal delineando um conjunto de características que provavelmente temos. Uma vez que compreendemos a teoria, podemos, através do tempo e do trabalho interior, combinar essa teoria com a observação prática. Embora tenhamos dificuldade em ver o eixo que domina nossa psicologia, isso é óbvio para todos os outros ao nosso redor. Nossos amigos e familiares sabem se somos obcecados por nós mesmos, embora possam não saber chamar isso de traço de Vaidade. Eles sabem se constantemente perdemos de vista o todo ao nos prendermos a detalhes, embora possam não saber chamar isso de Lunático. Eles sabem se tipicamente desaparecemos no meio da multidão, embora eles possam não saber chamar isso de Não-Existência do tipo Venereal. Eles sabem se somos maníacos por controle, embora possam não saber chamar isso de Dominância Saturnina. “Às vezes é útil coletar opiniões de amigos sobre si mesmo”, disse Peter Ouspensky, “pois isso geralmente ajuda a descobrir as características de alguém…”.

[GURDJIEFF] O estudo da falta principal e a luta contra ela constituem, por assim dizer, o caminho individual de cada homem, mas a meta deve ser a mesma para todos. Essa meta é a percepção do próprio nada. Somente quando um homem tiver verdadeira e sinceramente chegado à convicção de seu próprio desamparo e nulidade e somente quando ele sentir isso constantemente, ele estará pronto para as próximas e muito mais difíceis etapas do trabalho.”iii

Venusian Feature

Venusiano

Saturnine Feature

Saturnino

Jovial Feature

Jovial

Obstáculos na detecção do traço principal

Peter Ouspensky

Peter Ouspensky

Gurdjieff Teaching

George Gurdjieff

[PETER OUSPENSKY] “Sempre que alguém discordava da definição de seu traço principal dada por Gurdjieff, ele sempre dizia que o fato de a pessoa discordar dele mostrava que ele estava certo.” iii

A primeira camada de resistência é nossa relutância em ser categorizado. Cada um de nós se sente especial à sua maneira, e a perspectiva de que nossas características mais profundas se originam de um número finito de traços nega essa ilusão. Se nosso jeito de ser difere apenas na mistura de traços que o fortalece e nas experiências de vida um tanto acidentais que se gravam em nossa memória, então nada sobre nós é único. Nossa capacidade de ver a característica principal como o centro de nossa psicologia dependerá de nossa habilidade de reconhecer que não temos individualidade, que somos seres emprestados, criados aparentemente diferentes pela força das circunstâncias.

[THOMAS DE HARTMANN] “Desde os primeiros dias, o Sr. Gurdjieff havia falado conosco sobre essa fraqueza principal. Ver e perceber isso é muito doloroso, às vezes insuportável… Um homem deve encontrar em si mesmo a força para não fugir dessa dor, mas para, corajosamente, oferecer a outra face – ou seja, para ouvir e aceitar mais verdades sobre si mesmo.” iv

Peter Ouspensky

Peter Ouspensky

Gurdjieff Teaching

George Gurdjieff

Aceitando nossa falta de individualidade, superamos o primeiro obstáculo e esbarramos em um segundo: nossa incapacidade de nos observarmos. A característica principal é estimulada no momento e desencadeia atitudes que se manifestam no momento. Podemos vê-lo melhor quando está mais ativo, mas quando está mais ativo, estamos mais cegamente adormecidos. Um comentário casual de alguma pessoa; a percepção de que nos atrasaremos para uma reunião importante; a frustração de ver nossos planos desmoronarem – tudo isso desencadeia reações dentro de nós diretamente relacionadas aos nossos traços principais. Para observá-los, devemos desenvolver um observador separado deles. Devemos aprender a ver em tempo real.

Nossa crescente capacidade de auto-observação nos lança diante de um terceiro obstáculo: subestimar a profundidade do traço principal. Não gostando do que vemos, somos tentados a remover o que vemos. Nos apressamos para limpar as ervas daninhas sem nos preocuparmos com a raiz. Mas como a característica principal não pode ser removida sem danificar nossa psicologia – assim como o eixo de uma roda não pode ser removido sem danificar a roda – inevitavelmente, a característica principal empreende o trabalho sobre a característica principal. Uma pessoa com traço de vaidade interpreta esse diagnóstico como significando que ela deve eliminar a vaidade e se tornar perfeita; aquele com dominância planeja como dominar seu traço; alguém com poder como subjugá-lo. Assim, a serpente consome a própria cauda e continuamos girando mecanicamente em torno do mesmo eixo psicológico.

Essa revolução sem esperança, pela qual acabamos consistentemente no mesmo ponto de partida, eventualmente nos revela nossa característica principal, bem como a humildade necessária para trabalhar com ela conscientemente.

[BENNETT] “Por fim, comecei a entender algo. Gurdjieff estava fazendo exigências cada vez maiores sobre mim. Algumas eram absurdas e até impossíveis. Finalmente me dei conta de que eu poderia e deveria aprender a dizer “não”. Era como uma luz ofuscante. A incapacidade de dizer “não” era minha maior fraqueza. Ele esticou essa fraqueza até o ponto de ruptura, sem explicar por que ou o que estava fazendo. Claro que ele não poderia explicar, ou a tarefa em si teria desaparecido.” v

Continua…

Thomas de Hartmann

Thomas de Hartmann

John Bennett

John Bennett

Thomas de Hartmann

Thomas de Hartmann

John Bennett

John Bennett

Traço principal como Calcanhar de Aquiles

Injured Achilles

Aquiles ferido | Peter Paul Rubens

Um dos retratos mais conhecidos da fraqueza principal é apresentado no mito grego de Aquiles.

A mãe de Aquiles, a deusa Tétis, o imerge, em sua infância, no rio Styx, segurando-o pelo tornozelo. As águas mágicas o tornam invulnerável onde quer que toquem seu corpo; em todos os lugares, menos na área coberta pela mão de sua mãe ao mergulhá-lo. Como resultado, Aquiles se torna praticamente invulnerável, enquanto apenas seu calcanhar permanece exposto ao ataque humano.

A localização desta vulnerabilidade é significativa. Fisicamente falando, percebemos o perigo por meio de nossos cinco sentidos. Quatro deles estão localizados em nossas cabeças voltadas para a frente: nossos olhos, nariz, boca e ouvidos. O calcanhar é a parte do corpo mais distante dos nossos rostos, dos sentidos e, consequentemente, da nossa supervisão. Qualquer coisa que se aproxime de nós pelo calcanhar provavelmente nos pegará desprevenidos.

Essa vulnerabilidade física de Aquiles corresponde ao ponto cego psicológico do traço principal. A cegueira é uma característica fundamental do traço principal. “Dificilmente alguém pode encontrar seu próprio traço principal”, disse Peter Ouspensky, “porque a pessoa está nele e, se alguém lhe conta, geralmente não acredita”. [link] Cegos para o que determina nossa própria conduta, permanecemos cegos para nossos traços mais profundos, a menos que sejam mostrados por outra pessoa. E, de fato, Aquiles é finalmente morto devido a um ferimento justamente neste local, quando uma flecha perfura seu calcanhar..

Injured Achilles

Aquiles ferido | Peter Paul Rubens

Arrow Pierces Achilles Heel

Aquiles | Detalhe da Flecha

Arrow Pierces Achilles Heel

Aquiles | Detalhe da Flecha

Hercules Fighting the Hydra

Hércules Lutando com a Hydra

Um ferimento no calcanhar tende a ser doloroso, mas não fatal. O que torna letal a flecha que mata Aquiles é o veneno. A flecha foi mergulhada no sangue da Hydra, um monstro mitológico semelhante a uma cobra com várias cabeças. Esse monstro também se relaciona com a característica principal, pois é dotado do atributo peculiar de que, se alguma de suas cabeças for cortada, outras duas brotam da ferida recente. A imagem de cabeças infinitas surgindo de um único corpo ecoa o princípio do traço principal; um centro de onde se originam todos os raios de nossa psicologia.

Hercules Fighting the Hydra

Hércules Lutando com a Hydra

Fraqueza Principal e Força Principal

Começamos nossa pesquisa do traço principal com a percepção de Gurdjieff de que ele tinha que formular um esforço em torno do centro de sua psicologia. Ele se perguntou: “O que há em minha presença geral que, se eu removesse de mim mesmo estaria sempre me lembrando de si mesmo?”i

“Pensando e pensando”, continuou Gurdjieff, “cheguei à conclusão de que se eu intencionalmente parasse de utilizar meu poder excepcional… de telepatia e hipnotismo… então sem dúvida sempre e em tudo sua ausência seria sentida.” [link] Esses poderes, obviamente vantajosos na vida cotidiana, mostraram-se desvantajosos para o trabalho interior de Gurdjieff. Algo que ele sempre considerou uma força agora provou ser uma fraqueza. “Graças principalmente a essa minha inerência”, continuou Gurdjieff, “eu [fui] mimado e depravado até o âmago, de modo que provavelmente isso permaneceria por toda a minha vida.” i

O dilema de que uma característica de nossa psicologia seria simultaneamente uma força e uma fraqueza é a marca registrada do traço principal, e forma a base do Cristianismo Esotérico.

God creates Vegetation

Deus Cria a Vegetação | São Marco

God commands Adam and Eve

Deus Comanda Adão e Eva | São Marco

Traço principal no Cristianismo Esotérico

No Livro do Gênesis, Deus cria um Paraíso e o povoa com vida vegetal e animal. Ele confia sua guarda a Adão e Eva. Eles podem desfrutar do Paraíso com a condição de evitarem o fruto da Árvore da Vida e da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal. A serpente os tenta a quebrar esse comando e, consequentemente, afeta sua queda.

Além de perder o Paraíso, todas as partes envolvidas neste crime recebem punição pessoal: Adão é amaldiçoado a trabalhar pelo pão pelo resto de sua vida; Eva sofrer em ter filhos; a serpente a rastejar sobre seu ventre. À serpente, Deus diz: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua semente e a semente dela; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.”

God commands Adam and Eve

Deus Comanda Adão e Eva | São Marco

Temptation

Tentação | São Marco

God creates Animals

Deus Cria os Animais | São Marco

Temptation

Tentação | São Marco

Adam and Eve (Kremlin)

Adão e Eva | Kremlin

A menção do calcanhar – o mesmo ponto cego tão central no mito de Aquiles – poderia ser considerada coincidência, contudo as representações cristãs ortodoxas dessa cena a enfatizam sem sombra de dúvida. Em suas apresentações do Juízo Final, Adão e Eva são mostrados agachados diante de Cristo, o juiz, implorando perdão por seu pecado de morder o fruto proibido. Uma grande serpente está prestes a puxar Adão até o inferno se Adão não tomar cuidado com o calcanhar, pois é para lá que as presas da serpente se dirigem.

A história bíblica da queda da humanidade prepara o cenário para sua redenção. Através do trabalho consciente (a maldição de Adão) e do sofrimento voluntário (a maldição de Eva), o Paraíso pode ser recuperado. Tomada como um todo, a história de Jesus — que labuta e sofre e finalmente paga o preço final do auto-sacrifício — redime o Paraíso, transformando a fraqueza do traço principal em força.

Desta forma, o Cristianismo Esotérico estabelece a teoria da renúncia à característica principal, mas cabe a cada indivíduo traduzir essa teoria em prática. Como a característica principal difere de uma pessoa para outra, da mesma forma deve diferir seu sacrifício. Primeiro, a cegueira deve ser removida; deve-se descobrir o centro de sua psicologia por meio de extensa auto-observação. Então a pessoa deve vê-lo repetidamente e sofrer suas consequências. E só então terá conhecimento e força de vontade para renunciar a ele.

[GURDJIEFF] “Assim que percebi o sentido dessa ideia, eu era como que reencarnado; levantei-me e comecei a correr… sem saber o que fazia, como um bezerro. Tudo acabou de tal forma, que decidi fazer um juramento… nunca mais fazer uso desta minha propriedade.” vi

Adam and Eve (Kremlin)

Adão e Eva | Kremlin

Serpent (Kremlin)

Detalhe da Serpente Mordendo o Calcanhar de Adão

Serpent (Kremlin)

Detalhe da Serpente Mordendo o Calcanhar de Adão

FONTES

  1. A Vida só é Real Quando Eu Sou, por George Gurdjieff por George Ivanovich Gurdjieff
  2. O Quarto Caminho por Peter Ouspenaky
  3. Em Busca do Milagroso por Peter Deminaovich Ouspensky
  4. Nossa Vida com o Senhor Gurdjieff por Thomas and Olga de Hartmann
  5. Testemunha por John Godolphin Bennett

EM 2022/24, A BEPERIOD CRIARÁ UM DOCUMENTÁRIO DE LONGA DURAÇÃO SOBRE GEORGE GURDJIEFF

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Continue Lendo:

George Gurdjieff

Parte I:
Gurdjieff

Gurdjieff on the Three Brains
Parte II:
Ensinamento
Gurdjieff on the Three Brains

Parte III:
Escola

Gurdjieff on the Three Brains

Parte IV:
Iniciação

Esotericism shown in a Tibetan Mandala

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