Parte V: O Quarto Caminho
O fechamento do Prieuré não marca o fim do ensinamento de Gurdjieff…
Gurdjieff Escrevendo na Cafeteria de la Paix, Paris
Marca a destruição de uma ilusão. Se ele não havia enxertado um ramo de escolas antigas no ocidente no final dos seus 50 anos, ele provavelmente nunca iria. Seguidores movidos pela esperança de tal estabelecimento agora caem fora. Aqueles que permanecem, ficam com a noção de que mudanças e incertezas serão a norma.
Após a dissolução do Instituto, Gurdjieff muda seu foco do Prieuré para a escrita. Ele rascunha planos numa escala ambiciosa que encontra várias dificuldades. Seus escritos eventualmente serão publicados, com uma ajuda considerável de seus estudantes, em variáveis níveis de conclusão, e não com a completa satisfação do seu autor.
Além disso, Gurdjieff compõe música. Ele coreografa mais movimentos. Ele desenvolve grupos diferentes em tempos diferentes e trabalha com eles de forma diferente. Em resumo, ele continua experimentando com diversas formas até o fim de sua vida, ecoando o real espírito do Quarto Caminho.
Gurdjieff Escrevendo na Cafeteria de la Paix, Paris
Thomas de Hartmann, com quem Gurdjieff compôs sua música
Thomas de Hartmann, com quem Gurdjieff compôs sua música
Quatro Caminhos ou Portões para o Templo Khmer, Angkor
Templo de Angkor Wat, com Quatro Caminhos ou Portões
Três Caminhos e um Quarto Caminho
[GURDJIEFF] “O quarto caminho não tem forma definida como os caminhos do fakir, do monge e do yogy… nunca é um caminho permanen… e não há instituições conectadas a ele. Ele aparece e desaparece, governado por algumas leis especiais próprias a ele.”i
Os quatro caminhos levam ao mesmo destino: desenvolver unidade no ser humano. Três são considerados ‘tradicionais’, pois englobam todas as tradições que conhecemos – Budismo, Cristianismo, Sufismo, Hinduísmo etc. Eles desenvolvem unidade através do foco no corpo físico, ou nas emoções, ou na mente.
[GURDJIEFF] “Se imaginarmos a humanidade na forma de… círculos concêntricos, nós podemos imaginar quatro portões na circunferência do… círculo interno, através dos quais pessoas do círculo [externo] podem penetrar. Esses quatro portões correspondem aos quatro caminhos.”i
Os três caminhos tradicionais começam exigindo uma completa mudança de vida. Você tem que se juntar a uma ordem que se especializa em um caminho específico, ou encontrar um professor, sempre em isolamento do mundo externo; uma irmandade Cristã no Monte Athos, um monastério budista no Tibete, um Tekke sufi no Irã. Você não consegue participar deles por meio período ou entrar gradualmente. É requerido um comprometimento total desde o início.
Mas sabemos tão pouco no início, poderíamos facilmente escolher um caminho que não nos serve e perder um tempo valioso. Quanto tempo podemos esperar gastar apenas na busca em si, antes de começar o verdadeiro trabalho? Talvez em épocas passadas, quando as escolas eram mais intimamente integradas à sociedade, isso fosse possível. Mas para uma pessoa vivendo em tempos modernos, responsabilidades de família e carreira, isso é impraticável.
[GURDJIEFF] ” E essa posição seria, de fato, sem esperança se a possibilidade de um quarto caminho não existisse…”i
Quatro Caminhos ou Portões para o Templo Khmer, Angkor
Templo de Angkor Wat, com Quatro Caminhos ou Portões
Quatro Caminhos ou Portões para o Coração da Mandala, Tibete
Quatro Caminhos ou Portões para o Coração da Mandala, Tibete
O Quarto Caminho
O quarto caminho não é tradicional, então ele não é aparente. Você não sabe dele, então você não pode procurar por ele. Uma pessoa gravita em torno do quarto caminho inadvertidamente, ao estar insatisfeito com a abordagem unilateral dos três caminhos tradicionais.
Foco excessivo no corpo deixa de lado a dimensão emocional tão crucial para compreender o comportamento humano. Excessivo foco nas emoções encobre a natureza inquisitiva da mente e toma muitas coisas como certas. Foco excessivo na mente cai em debates sem sentido e teorizações impraticáveis. Assim, um buscador típico do quarto caminho sente essas deficiências sem saber que existe uma alternativa.
E temos toda evidência de que os Buscadores da Verdade de Gurdjieff fizeram exatamente isso. Eles se juntaram a monastérios dos três caminhos tradicionais e participaram de cada um, até que exauriram o que eles tinham a oferecer. Nesse ponto, eles pegaram o que aprenderam e continuaram sua busca.
Tem que haver um elemento de astúcia em tal empreitada. De um lado, para juntar-se a uma irmandade, você tem que jurar completa dedicação. Por outro lado, uma vez que a irmandade não serve mais à sua meta, você deve quebrar esse voto sem nenhum remorso de consciência. Apenas tal abordagem pode dar conta da diversidade das fontes de Gurdjieff, assim como a falta da moralidade religiosa tradicional em sua apresentação.
[JOHN BENNETT] “Gurdjieff mais de uma vez disse que havia pego e usado certas ideias para propósitos que não eram aprovados pela irmandade na qual elas se originaram.”i
Despreocupado em obedecer autoridades religiosas, despreocupado em agradar o credo de alguém, Gurdjieff estava procurando pela verdade e não parou até que sua consciência o disse que ele havia encontrado.
O possível encontro de Gurdjieff com o Quarto Caminho
Então quando e onde Gurdjieff encontrou o Quarto Caminho? Para responder essa pergunta, devemos olhar mais a fundo a história do Quarto Caminho. Contudo, se o Quarto Caminho nunca é permanente, se não há instituições conectadas a ele, então ele provavelmente perde seu nome em cada desaparecimento. Dessa forma, não podemos estudar a história do Quarto Caminho procurando pela aparição histórica do termo ‘Quarto Caminho’. Temos que compreender seu espírito e procurar aparições passadas deste mesmo espírito.
O nome ‘Buscadores da Verdade’ captura esse espírito de procura por uma verdade objetiva que não é afiliada a qualquer tradição em particular. E, aparentemente, também o nome ‘Sarmoung’.
A Irmandade Sarmoung como o Quarto Caminho
[JOHN BENNETT] “‘Sarmoung’ ou ‘Sarman’ pode ser atribuído ao Persa antigo. A palavra pode ser interpretada de três maneiras. É a palavra para ‘abelha’, que sempre foi o símbolo daqueles que coletam o precioso ‘mel’ da sabedoria tradicional e o preservam para gerações futuras… [Outro significado é] o repositório principal da tradição passada de geração a geração… E ainda outro significado possível é ‘aqueles que foram iluminados’.”ii
Se tomarmos a descrição de Gurdjieff sobre a irmandade Sarmoung literalmente, ela é muito formal para ser uma escola do Quarto Caminho. Uma irmandade fundada em 2.500 A.C. que funciona ininterruptamente até o século XX é algo diametralmente oposto a um caminho que não tem forma definida, que aparece e desaparece governado por leis próprias. Isso significa que se Gurdjieff achou uma irmandade antiga e secreta — tão especial quanto pode ter sido – teria que pertencer a um dos três caminhos.
Mas se a Irmandade Sarmoung não era uma escola do Quarto Caminho, então onde Gurdjieff encontrou o Quarto Caminho?
A Tarefa de uma Escola do Quarto Caminho
Moisés, fundador do Judaísmo
Buda, fundador do Budismo
[GURDJIEFF] “O quarto caminho nunca existe sem um trabalho de significado definido, nunca existe sem algum empreendimento ao redor do qual e em conexão com o qual ele pode existir. Quando esse trabalho é concluído… o quarto caminho desaparece.”i
Para compreender o espírito do Quarto Caminho devemos compreender sua tarefa, e para compreender essa tarefa, temos que primeiro compreender como os caminhos tradicionais funcionam.
Moisés, fundador do Judaísmo
Jesus, fundador do Cristianismo
Cada caminho tradicional se desenvolve similarmente. Ele começa com uma fagulha iniciada por um fundador: Moisés, Jesus, Buda, Lao Tzu, Confúcio, Maomé e assim por diante. Quando o fundador morre, seu ensinamento se espalha conforme é passado de uma geração à outra. Em cada transmissão, a mensagem invariavelmente diverge mais e mais do seu fundador, substituindo a fagulha inicial por dogma.
[GURDJIEFF] “As pessoas perdem as chaves e transmitem as palavras de outros sem qualquer verificação.”iii
Uma vez que o significado interno é perdido, somos deixados exclusivamente com uma interpretação exterior e literal. Podemos ver isso em todas as religiões hoje, que não são, de forma alguma, caminhos. Elas não mais objetivam instruir as pessoas em como se tornar unificadas. Elas retiveram exclusivamente o código moral religioso, instruindo seus seguidores em como se comportar, como tratar uns aos outros, e como se relacionar com um Deus exterior.
Inevitavelmente, dentro de algumas gerações, todos os caminhos tradicionais iriam se degenerar totalmente e o círculo interno iria desaparecer, a não ser que um agente externo periodicamente revivesse seu significado original. Tal agente teria que funcionar fora dos caminhos tradicionais ou seria imediatamente considerado blasfemo pelo dogma que ele ameaça.
Nisto se encontra a necessidade de um quarto caminho não tradicional, que regenera periodicamente os outros três. Ele pode servir como uma arca que mantém seguros seus impulsos originais enquanto seu revestimento dogmático é expurgado. Então, se você deseja estudar a história do Quarto Caminho, estude a história das arcas.
Buda, fundador do Budismo
Confúcio, fundador do Confucionismo
Jesus, fundador do Cristianismo
Confúcio, fundador do Confucionismo
Epopeia de Gilgamesh e a mais Antiga Aparição de um Mito da Arca
Tabuletas Sumérias sobre o Dilúvio
Mitos das Arcas
A primeira menção de uma arca provém da Epopeia de Gilgamesh, a história recontada a Gurdjieff na sua infância por seu pai. Pensa-se que Gilgamesh tenha reinado em 2700 AC. Os primeiros poemas sumérios conhecidos sobre Gilgamesh datam de 2100-2000 A.C. Um destes apresenta um mito de inundação.
Assim, justamente em torno da época em que a alegada Irmandade Sarmoung é formada – e na mesma região – encontramos a história mais antiga do dilúvio.
[GURDJIEFF]
“Eu vou te dizer, Gilgamesh,
Sobre um triste mistério dos Deuses:
Como uma vez, tendo se reunido,
Eles resolveram inundar a terra de Shuruppak.
Ea de olhos claros, não dizendo nada a seu pai, Anu,
Nem ao Senhor, o grande Enlil,
Nem ao espalhador de felicidade, Nemuru,
Nem mesmo para o príncipe do submundo, Enua,
Chamou-lhe seu filho Ubara-Tut;
Disse-lhe: ”Construa para ti um navio;
Leva contigo os teus próximos,
E que pássaros e animais tu queres;
Irrevogavelmente os Deuses resolveram
Para inundar a terra de Shuruppak,”iv
Variações posteriores sobre um mito de dilúvio aparecem em quase todas as culturas do mundo: na mitologia grega, no Livro do Gênesis, nos textos hindus, na mitologia nórdica, na lenda dos maias da América Central – para citar algumas.
O significado exterior destes mitos dificilmente é verossímil. Pode haver inundações periódicas, mas é improvável que uma pessoa em tantas culturas diferentes as preveja, impossível que exterminem populações inteiras e, portanto, infundado que a humanidade seja periodicamente purgada e regenerada. Portanto, estes mitos devem ser alegóricos.
Epopeia de Gilgamesh e a mais Antiga Aparição de um Mito da Arca
Arca de Noé no Mito Bíblico do Dilúvio
O Quarto Caminho Constroi Intervalos na Vida
[GURDJIEFF] “Há períodos na vida da humanidade… geralmente coincidindo com cataclismas geológicos, mudanças climáticas e fenômenos similares de caráter planetário, quando as massas irremediavelmente perdem a razão e começam a destruir tudo que foi criado durante séculos e milênios de cultura… Tais períodos liberam uma grande quantidade de material de conhecimento. Isso, por sua vez, necessita do trabalho de coletar esse material de conhecimento que, de outra forma, seria perdido.”i
Para ser claro, do ponto de vista do círculo interno da humanidade, mudanças climáticas e cataclismas geológicos são problemas secundários. O principal problema é a humanidade perdendo a razão e destruindo séculos e milênios de cultura. O círculo interno precisa construir uma arca para reter o que é útil nessas culturas ameaçadas de extinção antes que elas desapareçam para sempre.
Essa é a tarefa de uma escola do quarto caminho. Isso foi o que Gurdjieff fez no fim do século XIX. Ele nasceu e foi criado em um ambiente pré-industrial e morreu cerca de oito décadas depois em um mundo completamente industrializado. Sua vida durou o período ideal de tempo para coletar brasas vivas de uma era, abanando-as para uma nova chama em outra era.
Tabuletas Sumérias sobre o Dilúvio
Encarnação de Matsya no Mito Hindu do Dilúvio
[GURDJIEFF] “Em tempos distantes existia um conhecimento real, mas devido a todos os tipos de circunstâncias, políticas e econômicas, ele se perdeu e apenas fragmentos dele permanecem. Esses remanescentes, eu coletei com outras pessoas. Nós os descobrimos e os encontramos através de pessoas, monumentos, costumes, literatura, nossos próprios experimentos, comparações e assim por diante.”v
É incrivelmente poético que Gurdjieff quando rapaz ouvisse do seu pai a história do dilúvio sumério – transmitida de um bardo para outro durante 4000 anos – depois soubesse da sua descoberta numa revista, e acabasse por dedicar sua vida a construir uma [arca].
O século XX foi certamente um período em que ‘as massas irremediavelmente perderam a razão’. Ao menos 100 milhões de pessoas morreram em guerras. Cidades foram arrasadas e, com elas, tradições, templos, livros, arte – e tantas outras relíquias do nosso passado. A perda foi incalculável.
O cavalo, carruagem e cocheiro Hindu; o príncipe budista crescendo na prisão; Jesus encontrando o homem possuído por demônios; a unificação do Reino de Israel – todos esses são bem conhecidos na corrente principal de suas respectivas religiões. Qualquer membro dessas religiões pode te falar sobre eles. Mas você não consegue achar sua interpretação esotérica em lugar algum, exceto no ensinamento de Gurdjieff e seus seguidores. Até onde sabemos, é que ele sozinho preservou seu significado interno.
Os relatos de Gurdjieff e os de seus estudantes sugerem que ele estava consciente da magnitude de sua tarefa, mas ingênuo a seus detalhes.
Afinal, a jornada não termina quando uma pessoa ultrapassa a primeira parede do círculo externo em direção ao interno. Há mais círculos concêntricos para atravessar, níveis de ser a mais para obter. O professor também está numa curva de aprendizado. Ele se move mais para dentro ao ajudar outros a ocupar seu lugar.
[GURDJIEFF] “Cada pupilo é professor daquele que se encontra abaixo dele. Todos podem se tornar como eu se quiserem sofrer e trabalhar como eu fiz.”v
Arca de Noé no Mito Bíblico do Dilúvio
Encarnação de Matsya no Mito Hindu do Dilúvio
O Legado de uma Escola do Quarto Caminho
A Última Foto Conhecida de George Gurdjieff (1948)
O que, então, acontece com uma arca do Quarto Caminho uma vez que sua tarefa estiver completa?
[JOHN BENNETT] “[Após a morte de Gurdjieff] as facções típicas começaram a aparecer. Alguns favoreciam uma meticulosa preservação, sem alterações, de tudo o que Gurdjieff havia dito ou feito. Outros tinham certeza de que ele havia dado a eles uma diretiva particular que os intitulava para trabalhar independentemente dos outros. Outros estavam preparados para sacrificar tudo pela unidade.”vi
[JEANNE DE SALZMANN] “Quando um professor como o Sr. Gurdjieff se vai, ele não pode ser substituído. Aqueles que permanecem não podem criar as mesmas condições. Temos apenas uma única esperança: fazer algo juntos… Façamos disso nossa meta principal no futuro.”vi
Os seguidores mais conservadores procuram formalizar o ensinamento de Gurdjieff e preservá-lo para gerações futuras. Eles canonizam suas danças, músicas e escritos.
O Quarto Caminho se Dissolvendo em Outros Três Caminhos
Você não pode preservar sem institucionalizar, então você não pode preservar sem perder o espírito do Quarto Caminho. Apesar das melhores intenções, sua instituição irá gravitar em torno de um foco em um dos três centros primários. Ela irá ou adquirir um foco intelectual predominante (desenvolvendo e debatendo ideias sobre o ser humano e nosso lugar no universo), ou um foco emocional (luta contra as emoções negativas, nutrindo consideração pelos outros, devoção a forças superiores), ou um foco físico (em torno de danças e movimentos). O Quarto Caminho – para permanecer como Quarto Caminho – tem que desaparecer quando sua tarefa como arca é finalizada.
Os três caminhos tradicionais repassam a responsabilidade de uma geração para a próxima através de um conjunto de leis. Os Budistas têm prescrito maneiras de escolher o próximo Lama, os Católicos seu próximo Papa. Mas considerando que o Quarto Caminho não possui uma instituição, tal legado físico é impossível. O próprio espírito do Quarto Caminho tem que reaparecer “governado por leis particularmente próprias dele”, independente de alguma escolha humana ou influência.
O que significa que Gurdjieff não tem o direito de escolher seu herdeiro, assim como os monastérios que ele visitou não o elegeram para exportar seu conhecimento para o ocidente.
A Última Foto Conhecida de George Gurdjieff (1948)
Funeral de Gurdjieff
Buscadores da Verdade como o Quarto Caminho
Isso coloca os Buscadores da Verdade sob uma luz completamente diferente. Não é que eles procuraram longe e amplamente e eventualmente encontraram a resposta em uma irmandade secreta escondida em cavernas da Ásia Central. Sua busca foi seu aprendizado. Após duas décadas vasculhando o Oriente Médio, Ásia Central e Extremo Oriente pela verdade – sem compromisso, sem se conformar com qualquer um dos três caminhos tradicionais – os Buscadores da Verdade de Gurdjieff se tornaram o Quarto Caminho.
[ANNA BUTKOVSKY-HEWITT] “Apenas uma condição é essencial,” escreveu Anna Butkovsky: “que eles busquem sinceramente, e busquem o Genuíno sem compromisso, o mais alto e mais puro. Essas pessoas irão discernir, pois sua fome é comensurável com a Verdade sagrada que elas ainda hão de encontrar.”vii
O tempo flui. Um século se passou desde que aquele homem misterioso pisou em Moscou. Seu ensinamento, então exclusivo e radical, é agora popular e diluído. Dezenas de grupos praticam seus movimentos, tocam sua música e discutem suas ideias. Enquanto isso, novos buscadores chegam. Quem irá persistir em sua busca sem se comprometer? Quem irá angariar a coragem para ver além do significado exterior dos caminhos tradicionais? Quem irá pagar o preço que Gurdjieff pagou? Alguém deverá, pois a necessidade permanece. Uma nova geração tem que construir outra arca para preservar o espírito de Sarmoung através das inundações implacáveis do tempo.
FONTES
- Em Busca do Milagroso por Peter Deminaovich Ouspensky
- Gurdjieff: Construindo um Novo Mundo por John Godolphin Bennett (tradução livre)
- Visões do Mundo Real por George Ivanovich Gurdjieff
- Encontros com Homens Notáveis por George Ivanovich Gurdjief
- Nossa vida com Sr. Gurdjieff por Thomas e Olga de Hartmann (tradução livre)
- Testemunha por John Godolphin Bennett (tradução livre)
- Com Gurdjieff em St. Petersburg e Paris por Anna Butkovsky-Hewitt (tradução livre)
Funeral de Gurdjieff
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Gurdjieff
Parte II:
Ensinamentos
Parte III:
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